quarta-feira, 17 de abril de 2013

MARINA SILVA  X  MARCO FELICIANO
A #REDE DA MARINA SILVA EXPULSA A ASPOBRAS POR CAUSA DE MARCO FELICIANO
AMADOS,
VOCÊS NÃO ESTÃO SABENDO FAZER OPOSIÇÃO E AINDA RECLAMAM DE MIM NAS REDES SOCIAIS E DIZ QUE EU ESTOU ATRAPALHANDO A REDE DA MARINA SILVA.
A DILMA REALMENTE É O ALVO DA MARINA, MAS O MARCO FELICIANO NÃO.
VOCÊS QUEREM COLOCAR O MARCO FELICIANO NA DISPUTA E DEPOIS VAI RECLAMAR SE ELE ENTRAR.
QUEREM QUE A DILMA PEITE O MARCO FELICIANO?
NEM AQUI E NEM NA CHINA...ELA ESTÁ FICANDO VELHA E NÃO DOIDO.
OS ATIVISTAS QUE ESTÃO ENTERRANDO A CANDIDATURA DA MARINA SILVA, ESTÁ ESCARAFUNCHANDO AS FITAS EM VHS E ATÉ EM ROLO MAGNÉTICO DAS PREGAÇÕES DO COMEÇO DO CHAMADO PASTORAL DE MARCO FELICIANO PARA JOGÁ-LO CONTRA ATÉ A IGREJA CATÓLICA, NUM DESESPERO COM MEDO DELE SAIR CANDIDATO A PRESIDENTE.
SE O MARCO FELICIANO, RESOLVER PEITAR A PRESIDÊNCIA EM 2014, VAI ATROPELAR A MARINA SILVA COM REDE E TUDO.
PODE ME EXPULSAR DA REDE SE QUISEREM, MAS MUDE O ALVO DE ATAQUE, SE MEXER COM O POVO DE DEUS, MEXEU COM A ASPOBRAS.
LEMBRE-SE: PARA CADA ATAQUE A MARCO FELICIANO, VÃO ME VER EM DEFESA NUM ATAQUE SELETIVO.
EU E OM MARCO FELICIANO, NÃO FOMOS BATIZADOS COM VINAGRE E SIM,
NA ÁGUA E NO ESPIRITO.
AGORA A MÍDIA DE SATANÁS, ESTÁ ILUDINDO O PAI DO DINHO (dos momonas assassinas) A PROCESSAR O MARCO FELICIANO....PODE PROCESSAR QUE DEUS VAI PAGAR A CONTA.
http://juliosevero.blogspot.com.br/2013/04/dilma-quer-seu-governo-fora-da-polemica.html

segunda-feira, 15 de abril de 2013

MEU CONSELHO A MARCO FELICIANO E AMARINA SILVA
 
Gileno Cerqueira

São por essas razões aqui: que o Brasil não está preparado para ter um presidente cristão e isso é um grande prejuízo para a Marina Silva e Marco Feliciano.
Marco Feliciano
 As igrejas estão dividas e não tem nenhuma visão da vontade deDEUS para a política.
Há anos que a igreja de DEUS entregou a politica nas mãos de satanás e é dominada aqui na terra (no quesito politica:) pelos filhos do diabo.
Marina Silva
 Me arrepia quando vejo um pastor entregar o microfone e o púlpito da igreja para um pombagirado ou um idólatra dá a chamada palavrinha pedido voto ou vendendo o seu peixe.
O filho do pecado não pode ser santo; pois o filha da mentira parece com o pai dele e o pai da mentira é satanás.
Na política o diabo engana até os escolhidos.
Pastores cegos politicamente e o pior não deixa que os membros vejam a luz de DEUS nessa área.
Muitos pastores são comerciantes de ovelhas, vendem da lã (mão de obras) a carna (voto direto).
ASPOBRAS teve dificuldade para falar de politica com os pastores tradicionais e eu disse a DEUS: (está dificil convencer os pastores).
DEUS me disse: FALE A ELES SOBRE O ESPÍRITO.
Então eu mudei a maneira de falar de politica para os pastores, e disse: olha, você e eu somos espírito, temos uma alma e habitamos num corpo, amem?
Sendo assim, quando eu estou em espírito e o meu espírito está ligado ao ESPÍRITO SANTO, eu faço tudo certo, por que exerço o fruto do ESPÍRITO.
Mas se o meu espirito estiver ligado ao espirito da mentira, do roubo, da corrupção, da prostituição, eu não vou poder fazer a vontade de DEUS e na politica é assim também.
Alguns pastores até concordava, mas achava muito dificil avalizar um membro de sua igreja ou apoiar outro pastor para a politica uma vez que a maioria dos evangélicos que entravam na politica se envolviam em escândalos e alguns até iam presos e têm outros foragidos.
Amados, não foi fácil.
Então eu voltei para DEUS e disse: (está dificil convencer os pastores) e DEUS me disse: CRIE A FRENTE DE PASTORES.
Me alegrei e pensei que legal é isso mesmo, uma frente de pastores exclusiva da ASPOBRAS.
Comecei a minha peregrinação atrás de pastores que pelo menos se interessava de política e que tivesse a visão espiritual. Foi dificil, muitos deles estavam viciados no sistema de tão forma que alguns tinham os templos das igrejas patrocinados pelos políticos ao invés dos dízimos e muitos olham para os políticos não para os projetos e sim, para os bolsos onde saia o dinheiro.
Tem políticos cristãos e não cristãos que não aguentam ver um pastor na frente deles por que acham que vai lhe extorqui com pedidos de ônibus para eventos, passagens aéreas, terrenos para igrejas e até consorcio de seus carros particulares e patrocínios de todas as espécies.
É vergonhoso dizer que o atual sistema corrompeu a noiva doCORDEIRO e agora nasce a ASPOBRAS para em nome deJESUS CRISTO, juntamente com o ESPÍRITO SANTO, limpar essa nódoa que satanás pichou no nosso meio.
Agora falos das campanhas presidenciais no Brasil:
Alguns afoitos na onda das manifestações tentam sem maldade ou com maldade lançar o Deputado e Pastor Marco Felicianopara presidente do Brasil.
Isso é uma jogado de satanás e falta de inteligencia do seu partido.
Se o seu partido que diz que é CRISTÃO, se honra ESSE NOMEque está acima de todos os NOMES, não deve fazer campanha na base da mentira e nem chantagem politica com uma mensagem subliminar de ameaça para que o governo que ele já está apoiando há muito tempo possa ceder mais espaço ou apóie as suas iniciativas.
E falta de inteligência do partido, uma vez que hoje no atual sistema de legenda, o Marco Feliciano poderá ser reeleito com um record de votos já mais visto na história e isso, levaria no mínimo mais cinco deputados com ele com a sobra de votos.
E se lançar o Marco Feliciano para presidente do Brasil, vai só atrapalhar a Marina Silva no seguimento evangélico e dá a vitória a presidente Dilma outra vez.
Nesse caso o prejuízo seria do Marco Feliciano e  seu partido.
POLITICA NÃO SE FAZ COM O CORAÇÃO E SIM, COM A INTELIGÊNCIA.
E quanto a Marina Silva?
Marina Silva, não tem chance de ganhar as eleições de 2014 e só de 2018, pois a presidenta Dilma é muito forte.
Mas se a Marina Silva, não disputar em 2014, ficará no esquecimento e o psicológico do eleitor vai lembrar em 2018 do segundo colocado, que pode ser qualquer tucano ou outros que para o brasileiro tanto faz.
Você pode me perguntar: se é DEUS quem decide as eleições, então porque não decide já com a Marina Silva?
DEUS não é DEUS de confusão e sim, de paz nas igrejas.
I Cor. 14: 33 Pois Deus não é Deus de desordem, mas de paz. 
Quando as igrejas se unirem em torno de um só candidato, DEUSvai agir.
E a Marina Silva, apenas é cristã, mas não defende a bandeira de cristo na politica.
Ela dá testemunho de cristã, mas não representa a vontade deDEUS na sua plenitude e graça na politica.
Não porque ela não queira e isso, porque não está na hora do agir de DEUS.
Como a Marina Silva, vai tratar os gays?
Como a Marina Silva, vai tratar os temas polêmicos como células troncos e transgênicos e economia global?
Como a Marina Silva, vai tratar do novo sistema de chipar a população que já começou nos EUA? E muitos desavisados diz que é o sinal da besta?
Como a Marina Silva, vai tratar as igrejas e principalmente aCatólica que tem uma perna inteira no Palácio do Planalto, atravez de convênios centenários com a Cúria.
Marina Silva é a mais preparada para atender os anseios do povo em geral, com sabedoria de DEUS, mas ela não está preparada para atender ao povo de DEUS.
Por isso que quando fala de casamento gay, ela quer fazer plebiscito.
Quando fala de temas polêmicos, ela joga para cima do povo.
Não é uma líder forte, porque o povo é fraco e analfabeto politico e espiritual.
Por isso, mesmo a ASPOBRAS apoiando a Marina Silva, aDilma vai ganhar; porque mundo por mundo, que alguem que representa o mundo, tome conta do mundo e quando o povo deDEUS entender o que DEUS disse através do Apóstolo Paulo aos Efésios, então DEUS vai agir.
Efésio 1:
18 Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos 
19 e a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a atuação da sua poderosa força.
20 Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais,
21 muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir.
22 Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a igreja,
23 que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância.  
Em 2018, queremos ver a vitória da Marina Silva, com apoio deMarco Feliciano e depois a Marina Silva, apoiará o Feliciano de volta, esse é o meu desejo.
ASPOBRASO Caminho do Poder.

Feliciano quer tirar proveito da situação, diz líder de sua igreja


JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BRASÍLIA 
O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) "está querendo tirar proveito" da onda de protestos para que ele deixe a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. 
A opinião é de José Wellington Bezerra da Costa, 78, reeleito anteontem presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, principal entidade da maior denominação evangélica do país, da qual Feliciano faz parte. 
Análise: Sistema da Assembleia de Deus ajuda fiéis a lidar com angústias
Pastor é reeleito para continuar à frente de Assembleia de Deus
Procuradoria pede apuração sobre pastores em gabinete de Feliciano
Alckmin convida sigla de Feliciano para seu governo 
"Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. Bobo ele não é", afirma Wellington, lembrando, no entanto, que a entidade dá "respaldo" para o deputado --que antes da polêmica era pouco conhecido fora dos círculos evangélicos. 
Wellington é presidente da Convenção há 25 anos. Nesse período, a Assembleia se consolidou como uma potência religiosa (12,3 milhões de fiéis) e política (28 deputados federais). 
"Somos muito assediados [por políticos]", diz o pastor, que apoia a reeleição da presidente Dilma Rousseff: "A candidatura dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição". 

José Wellington

Folha - Há um levante preconceituoso contra o Feliciano?
José Wellington - O Feliciano é novo, jovem, inteligente e eu creio que vocês são inteligentes, vocês estão vendo que ele está querendo tirar proveito. Ele é político, está querendo tirar proveito desse troço. Ele está dando corda na coisa. O Marco Feliciano, bobo ele não é.
Agora, eu acredito que há uma exploração, há uma exploração muito grande do pessoal do lado de lá [críticos de Feliciano]. A verdade é essa: nós estamos juntos da Igreja Católica. Porque a Igreja Católica não aceita. O que nós não aceitamos a Igreja Católica não aceita.
Um bispo de São Paulo me telefonou e disse: "Pastor, vamos fazer uma dobradinha, temos de marchar juntos porque não aceitamos". Eles não aceitam aborto, casamento de pessoas do mesmo sexo. Eu vi ontem na imprensa no Amazonas um juiz deu uma liminar para que o camarada lá casasse com duas mulheres. Negócio de doido, né? Só no Amazonas dá um troço desse.
Nós, da Assembleia de Deus, não participávamos da vida política do país. Só depois, quando eu assumi a presidência... Porque eu em janeiro agora completei 25 anos na presidência da Convenção Geral, fui reeleito nove vezes. Quando eu cheguei, com o crescimento da Assembleia de Deus, eu entendi que precisávamos colocar alguém para nos representar. E isso foi feito. Hoje temos 28 deputados federais 'assembleianos'. No total, são 80 os parlamentares evangélicos em Brasília [de diferentes denominações].
O Marco Feliciano... Ai, não foi porque ele é evangélico, foi um acordo do partido. Destinaram aquilo para o PSC. Coube ao Marco Feliciano e ele abraçou. Como ele antes de ser presidente dessa comissão havia feitos alguns pronunciamentos... Nós não aceitamos o comportamento dessa gente, mas não os perseguimos. Não temos qualquer preconceito com eles. Absolutamente nada. É que o grupo que está apoiando essa gente, balizou, aqui no Congresso, algumas leis que estão dando muito, muita força para essa gente, e dizem que o preconceito é nosso. Pelo contrário, eles é que são os preconceituosos.
Eles quem?
O grupo, o grupo. Porque há um grupo patrocinando isso aí. Você sabe que infelizmente que esse grupo de gays, lésbicas e essa gente cresceu demais nos últimos tempos. Há interesse da parte deles que essas leis sejam aprovadas. Mas acredito que uma sociedade sensata jamais aceitará um comportamento antissocial como esse.
Qual a importância do Feliciano dentro da Assembleia de Deus?
Ele é um pastor tão igual como os demais. Eu tenho um filho deputado federal [Paulo Freire (PR-SP)], estava aí. O meu filho eu vejo melhor [risos]. Mas, como pastor da Igreja, ele não tem qualquer destaque, qualquer direito a mais, nenhuma proteção a mais, ele é um pastor igual aos demais.
Nas sessões da Comissão, parece existir uma unanimidade contra Feliciano. Mas os valores que eles defendem são valores comuns aos 12,3 milhões de fiéis da Assembleia de Deus, certo?
Valores comuns a uma sociedade sensata, uma sociedade sadia. Quando escreveram o PL 122 [que criminaliza a homofobia], nós [evangélicos] reunimos e tomamos algumas posições em relação àquilo ali. Chamamos os deputados federais e pedimos para que eles segurassem a coisa. Eu mesmo fui lá falar com o presidente da Câmara, fui falar com gente do Senado, até o senador José Sarney [PMDB-AP, ex-presidente da Casa] me mandou uma cartinha muito bonita. É uma posição nossa mais bíblica, nada preconceituosa. Por exemplo, se chegam dois cidadãos lá [na igreja que ele comanda, em SP], se dizendo crentes e pedindo que eu faça um casamento deles eu não faço nunca [risos]. Aí a lei [do projeto] vai e me condena, diz que é discriminação, me joga na discriminação, cinco anos de cadeia, sem direito a qualquer recurso, é um absurdo um troço desse.
Qual a posição da Convenção sobre a alegação de Feliciano de que Noé amaldiçoou os africanos?
Essa é uma interpretação teológica. A Bíblia, quando conta a histórica de Cã, a tradução chama de Cão, né?, é que aquele filho de Noé (eram três) quando o pai tomou uns gorós e, bêbado, se despiu, ficou caído bêbado, veio um dos filho, viu os dois, e saiu criticando, né?, outro veio, de costas, e cobriu a nudez do pai, então esse o pai abençoou e outro ele amaldiçoou. Cada um interpreta como queira. Qual foi a mudança que houve, se foi de cor, eu não sei.
Mas eu soube que dentro da igreja a posição não é essa.
Olha, eu não sou paulista, eu sou cearense. A cor da pele não faz muita diferente não, sem dúvida nenhuma. Eu recebo o irmão pretinho, a velhinha pretinha, para mim eu tenho tanto carinho, amor e respeito quanto por qualquer outro. Acredito que essa é a posição da maioria dos pastores. Agora, ele e alguns outros pregam isso, que os negros, os africanos, são descendentes de Cão.
O que o conjunto de valores dos evangélicos pode trazer para a discussão dos direitos humanos?
Em primeiro lugar, eu parto da premissa da própria vida na nossa Constituição. Que todos nós somos iguais perante a lei. Alguém disse que somos quase iguais, mas a letra disse que somos iguais. Acho que todo brasileiro deve ter sua liberdade de culto, de voto, do ir, do vir, os princípios de direitos humanos que a Constituição predispõem, acredito que ali está muito correto para todos nós. E também, em relação ao Estado ser laico, eu entendo perfeitamente o texto da lei. O Estado é laico, mas o povo é cristão, o povo tem religião. De maneira que essa interpretação. Entendo é que na vida administrativa deve ser separado um do outro, são dois ramos equidistantes, porém quando se trata da vida religiosa, todo povo tem a sua religião. E eu respeito perfeitamente. Eu tenho amizade por todos eles [líderes de outras religiões].
Qual deve ser o papel de qualquer igreja num Estado?
Em primeiro lugar, nós trabalhamos para paz social, na recuperação da criatura humana. Eu entendo que o homem, em si, tem condição de se recuperar em qualquer circunstância da vida. O lado social, o benefício à criatura humana em todas as áreas da vida, desde a educacional, da alimentação, da parte familiar, da parte social, de se integrar à sociedade, procurar ajudá-lo para que ele consiga emprego, trabalho, afim de que essa pessoa, que era uma pária para a nação, passe a ser um cidadão de bem, operando, contribuindo para a nação.
Na parte religiosa, nós temos muito o que ensinar da palavra de Deus, nada do José Wellington, eu prego Jesus Cristo, nosso salvador. Quando nós pregamos a bíblia, ela em si tem um poder transformador, não há necessidade de qualquer adendo, qualquer filosofia para misturar com a bíblia, ela em si já é a autoridade divina. O meu caso: aceitei Jesus com 8 anos de idade. Não fumei, não bebi, não me prostituí. Eu tenho quase 79 anos e tenho uma saúde perfeita.
O assédio dos políticos a vocês é muito grande?
É sim, somos bastante assediados. Só que a minha orientação como presidente foi sempre procurar ajudar os de casa. Por que, se eu elejo uma pessoa do nosso convívio eclesiástico, [é] alguém que eu tenho uma certa ascendência [sobre], que ele possa ser um legítimo representante da igreja. Temos que trabalhar os de casa. Eles merecem a atenção, a ajuda e a confiança.
Como vocês escolhem as pessoas que apoiam?
Chegou a ser de senador para cima, que precisa de mais votos, aí nós procuramos alguém que seja, no mínimo, amigo da igreja.
O que é ser amigo da igreja?
Normalmente, o senador da República já foi prefeito, já tem uma história na vida política. E nós então vamos buscar. Nós tivemos algumas dificuldades com o PT em São Paulo. Hoje não temos mais, graças à Deus por isso. Hoje tenho boa amizade com o prefeito de São Paulo [Haddad], sempre tive muita amizade com o Kassab, que saiu, tenho muito respeito e muita amizade também pelo governador, agora, eu não posso fazer divergência de partidos, eu trabalho com o povo. Na Igreja eu tenho PT, eu tenho PR, tenho PSDB, cada um acha que sua filiação está correta, Deus te abençoe. No contexto geral, somos crentes.
Qual a sua opinião sobre a Dilma?
Eu vejo com muito bons olhos. Confesso a você que não votei na Dilma. Eu tinha certos resquícios do PT lá em São Paulo. Mas esta senhora tem superado [as expectativas]. Ela pegou uma caixa de marimbondo na mão, mas tem sido muito honesta com seu governo e com o povo. Hoje, na minha concepção, a candidatura dela é uma nomeação, não precisa nem ir para a eleição, ela é eleita tranquilamente.
Vocês apoiam ela em 2014?
Eu até teria muito motivo para dizer não, mas esqueço tudo isso aí a bem do povo, ela tem sido muito correta na administração do nosso país.
Com "PT de São Paulo" o senhor quer dizer Marta Suplicy?
[Risos] Deixa isso pra lá. O meu concorrente [na eleição desta semana], pelas informações que eu tenho ele recebeu todo o beneplácito do Planalto. Eu não recebi, e não recebi porque também não pedi. Na nossa igreja em São Paulo nunca entrou um centavo nem da prefeitura, nem do Estado nem da nação. Nunca pedi, de maneira nenhuma. A presidenta, num ano desses, eu estava aniversariando e ela foi lá me ver, me dar os parabéns. Foi lá com quatro ministros, o Padilha e outros mais. Recebi com muito carinho, muito amor, perfeitamente. Mas não peço. Agora, entendo que, se algum dia precisar pedir, sou um brasileiro que paga imposto, tenho tanto direito quanto os demais.
E o senhor tem um poder muito forte.
Vou dizer uma coisa para você. Eu não sou político, sou de uma família de políticos. Meu irmão foi deputado estadual durante três legislaturas. Minha filha é vereadora em São Paulo, a Marta, foi reeleita agora pela terceira vez. O Paulo foi eleito deputado com 162 mil votos, uma votação relativamente boa para São Paulo. E acredito que, pelo trabalho que ele está fazendo, talvez supere os 200 mil votos agora [em 2014]. Na eleição passada, ainda o [Orestes] Quércia [ex-governador de São Paulo, morto em 2010] era vivo, ele foi lá na nossa Igreja, ele, [o ex-prefeito Gilberto] Kassab e o [ex-governador José] Serra. Eles me convidaram para que eu fosse suplente. E eu então agradeci a gentileza deles e pedi dois dias [para pensar]. Eu até brinquei: "Deixa eu consultar minhas bases por dois dias". Na verdade, eu não ia aceitar. Eles voltaram, eu agradeci, educadamente. Então o Quércia disse: "Pastor, eu estou doente, você vai ser o senador". Eu disse: "É por isso que eu não quero". Eu não tenho tempo para mexer com a política. Não quero. A minha vocação é a igreja. Em São Paulo, nós temos 2.300 e poucas congregações [filiais] ligadas ao nosso ministério. É um batalhão de gente.
No total, a Convenção tem quantas Congregações?
O número de evangélicos da Assembleia de Deus é um ponto de interrogação. Em 1994, eu já era presidente, eu fiz um censo entre nós e na época nós contamos 12,4 milhões de crentes na Assembleia de Deus. O crescimento da Assembleia de Deus, é o levantamento que eu tenho, é de 5,14% ao ano. Quando estou falando de membro estou falando daquele que foi batizado e tem responsabilidade na Igreja. Quando o Fernando Collor era presidente eu falei: "Presidente, se nós fôssemos políticos, a Assembleia de Deus teria muito mais condição de contar com o povo do que o seu partido, porque vocês não têm uma filial em todos os municípios do Brasil." A Assembleia de Deus temos em quase todas as vilas de todos os municípios do Brasil nós temos um templo. São mais de 100 mil templos que tem a Assembleia de Deus no Brasil.
A revista britânica "The Economist" recentemente comparou o papa a um presidente de uma empresa. É isso mesmo?
A igreja tem os dois lados. Tem o lado espiritual e o lado material, o lado social. No lado espiritual, é a bíblia, oração, jejum, ensinamento bíblico. Do lado material, do lado do patrimônio, é uma empresa que nós temos que administrá-la de acordo com as leis vigentes no país. A Assembleia de Deus difere de outras igrejas evangélicas. Nós não vivemos correndo atrás do dinheiro. O dinheiro para nós não é o essencial. Nosso desejo é ganhar almas para Deus, o benefício da criatura humana. Nós somos um povo de vida social modesta mas que procura cuidar da igreja administrando-a seguramente.
Qual a receita anual de todas as Assembleias juntas?
Não sei. Não estou lhe negando, porque esses valores [não são] da Convenção Geral. E a Convenção Geral tem o caixa mais pobre do mundo. Estou há 25 anos e desafio qual é o tesoureiro que possa dizer: "O José Wellington usou R$ 0,05 do caixa".
E da Convenção?
São R$ 7 [milhões] ou R$ 8 milhões. É muito pouco. A nossa contribuição mensal é R$ 5 por mês [por obreiro], vou aumentar isso aí. Cada igreja tem a sua autonomia administrativa. Lá em São Paulo, essas 2 mil e poucas igrejas, essas todo o dinheiro vem para o Belém [central da congreção de Wellington em São Paulo]. E ali a gente administra e repassa para as construções e compromissos da igreja.
A maior parte que vocês juntam é gasto com o trabalho social? Tem muita gente que acha que as igrejas evangélicas servem para enriquecer os pastores.
Fui comerciante em São Paulo, e quando saí, não saí rico, mas com uma vida econômica estável. E o que eu tinha eu conservei até agora. Eu tenho algumas propriedades, eu já tinha uma boa casa onde morar, carro novo, caminhão. Não joguei fora, conservei. Mas digo por experiência: se alguém pensa em ser pastor para ganhar dinheiro, pode procurar outra profissão. Estou falando pastor, não estou dizendo essa turma que vive explorando, arrancando dinheiro do povo. A Assembleia de Deus não faz isso.
Quem faz isso?
[risos] Você é um moço inteligente. A televisão está cheia dessa gente. Nosso afã não é esse. Estou construindo um templo-sede em São Paulo, porque nossa igreja na verdade ficou muito pequena, então compramos uma quadra e gastamos aí uns R$ 47 [milhões], R$ 48 milhões. Estamos no acabamento. [Perguntam]: "Quando o senhor vai inaugurar?" Quando o dinheiro der [risos].
Houve um aumento de quase 50% nos fieis da igreja entre 2000 e 2010, segundo o Censo. Por que cresceu tanto?
Existem duas operações. Primeiro, a bênção de Deus sobre nós. E em segunda lugar é que a salvação que recebemos de Jesus é tão boa, ela é tão gostosa, nos trás tanta alegria, tanta satisfação, que todo crente tem o prazer de dizer que é crente. Nós transmitimos para o nosso semelhante aquilo que Deus fez na nossa vida. Então, nessa demonstração de fé, estamos ganhando outros para Jesus. Aí está o crescimento da Assembleia de Deus. Não é nossa filosofia, não é nosso preparo cultural, é esta vida saudável que recebemos de Deus e partilhamos com aqueles que estão em volta de nós.
Com esse crescimento da igreja, e à luz do que ocorre com o Feliciano, o senhor sente um aumento do preconceito contra os evangélicos no Brasil?
Não, ao contrário. A minha geração, quando eu era criança, eu me recordo muito disso aí, quantas vezes os irmãos iam dirigir cultos ao ar livre, e terminava debaixo de pedradas, jogavam pedras, jogavam batatas, ovos, cebolas, era um negócio tremendo. Nós sofremos isso aí. Na época, nas cidades do interior do Ceará, se somavam um chefe religioso, um delegado de polícia e um juiz de direito e os três... Templos nossos foram destruídos, entravam nas casas do crentes, arrancavam as bíblias, faziam fogueira de bíblias nas praças, isso aí nós chegamos a conhecer no meu tempo. De lá para cá melhorou muito. Por que? Ontem, nossa penetração social era classe D para baixo. Hoje, pela graça de Deus, conseguimos alcançar uma classe social mais alta. A nossa igreja tem juiz de direito, tenho 14 netos e todos eles formados, quatro médicos. Então essa penetração social, ela mudou a visão da Assembleia de Deus. Esse problemazinho do Marco Feliciano é muito mais de enfeite da mídia e um pouco de proveito dele.
Às vezes, parece que ele está sozinho.
Nós temos por ele muita amizade e queremos o melhor para ele. Agora, não fomos nós que o indicamos para presidente da Comissão. Agora, já que ele está lá, vamos procurar dar um respaldo. Desde que também ele tenha um comportamento que não venha a comprometer a igreja.
Ele atraiu uma atenção negativa para a Assembleia?
[risos] Não, ele está tirando proveitozinho porque ele é vivo, né?
Essa campanha [para a Convenção] é parecida com a de uma campanha política?
Infelizmente, é. Não era assim. Eu me recordo de quantas vezes eu me reunia com as lideranças da nossa igreja numa convenção, não tão grande quanto essa, e os candidatos ali e nós votávamos por aclamação e OK.